Na última quinta-feira, 09, o Ministério da Saúde emitiu uma nota informando que no dia 05 de janeiro a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) notificou a ocorrência de casos de insuficiência renal aguda com alterações neurológicas de etiologia a esclarecer. No dia seguinte, diante do desconhecimento do agente etiológico que estaria causando os sintomas nos pacientes e do aumento do número de notificações (7 casos suspeitos), a SES/MG solicitou apoio do Ministério da Saúde para investigação dos casos.
Com isso, uma equipe de profissionais, composta por três pessoas do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS/MS), foi enviada para Belo Horizonte na última terça-feira, 07. Os profissionais estão colaborando junto ao Estado realizando trabalhos realizados à investigação epidemiológica, tais como a confirmação diagnóstica, a busca e descrição dos casos, o levantamento e análise de hipóteses sobre o modo de adoecimento para o desencadeamento de ações de prevenção e controle da doença.
Para orientar os profissionais de saúde e a população sobre a ocorrência da doença, a SES/MG elaborou nota técnica com a definição dos seguintes sintomas: indivíduo que, a partir de primeiro de dezembro de 2019, tenha iniciado sintomas gastrointestinais (náusea, vômito e dor abdominal), associados à influência renal aguda grave de evolução rápida (em até 72 horas), seguida de uma ou mais alterações neurológicas como paralisia facial, vista borrada, cegueira total ou parcial, entre outros.
Os primeiros casos notificados, segundo a SES/MG, foram nos dias 30 e 31 de dezembro nas cidades de Belo Horizonte e Juiz de Fora, respectivamente. No entanto, acredita-se que o local provável de contração da doença de todos os 7 casos suspeitos é a cidade de Belo Horizonte. Até o momento, um óbito foi registrado.
