O ator Otávio Augusto, que nasceu Otávio Augusto de Azevedo Sousa, no último dia 30 de janeiro, completou 79 anos.
Um tio pipoqueiro arrumava os ingressos que levaram longe o menino Otávio Augusto da nossa São Manuel, cidade do interior de São Paulo, que então, já sonhava em ser ator.
Quando tinha 15, mudou-se para a capital e começou a trabalhar numa companhia de seguros. Um colega de repartição o indicou à Odil Fono Brasil, onde arrumou emprego como dublador. Em seguida, foi levado por Eduardo Cury, que dublava o caubói Bat Masterson, para a Rádio São Paulo. Lá, atuou em radionovelas como Jerônimo, o Herói do Sertão, estrelada pelo próprio Cury, e apresentou o programa matutino Despertador.
Ainda nos anos 1960, ingressou no Teatro Oficina. Estreou no grupo em 1966.
Estreou na Globo em 1972, no primeiro episódio da série mensal Comédia Especial, Amor à Brasileira, de Mário Wilson. Sua primeira telenovela foi Os Ossos do Barão (1973), de Jorge Andrade. Na televisão, começou fazendo pontas e pequenos papéis na TV Record; e em novelas como Anjo Marcado (1966), de Ivani Ribeiro, na Excelsior. Também atuou em Os Miseráveis (1967), de Walther Negrão, baseada no romance homônimo de Victor Hugo, na Bandeirantes; Super Plá (1969), de Bráulio Pedroso e Marcos Rey; e Tempo de Viver (1972), de Péricles Leal, na Tupi.
Em sua vasta carreira, o ator, que é casado com a atriz Cristina Mullins, já trabalhou em cerca de 60 filmes, 60 trabalhos para a TV entre novelas e minisséries e 50 peças de teatro.
