Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha nasceu em São Paulo, aos 01 de julho de 1917, fez seus primeiros estudo, com os pintores italianos Antonio Rocco e Caetano de Gennaro. Estudou, com o iluminador, português, Lucas Teixeira e Habuba Farah Riccetti.
Escreveu e ilustrou publicações, histórica e artística, entre as quais, Lendas de Amor do folclore indígena, publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (HGSP), em 1968.
Em 1970, expõe em São Paulo, em mostra no Museu de Arte Brasileira (MAB/Faap). Em 1977, participou do 9º Concurso Internacional de la Palme D’Or des Beaux Arts, em Monte Carlo (Itália). Figura como artista brasileira no Annuaire de L’Art Internacional de 1980 a 1981.
Em 1985, recebe na Itália, o Prêmio Mondialle dela Cultura/Statua dela Vittoria e o prêmio Centro Studi e Ricerche dela Nazione. Trabalhou no projeto do Museu, na arrecadação de objetos, montagem, organização, foi coordenadora, diretora, membro do Conselho administrativo do Museu Histórico e Pedagógico “Padre Manuel da Nóbrega”, de São Manuel, o qual conserva muitos acervos entre eles, belíssimas telas retratando a história dos Afro-brasileiros.
Maria Amélia na sua trajetória artística, fez 32 exposições individuais no Brasil e exterior. Realizou 60 Exposições Coletivas, nacional e internacional. Várias publicações entre elas, História de Amor Afro-Brasileiras.
Recebeu vários prêmios em medalhas pequenas e grandes de prata e de bronze de condecorações e Menções honrosas. Maria Amélia, 17 de setembro de 2011, com, 94 anos, nos deixa, um extenso currículo de sua vida, para as futuras gerações. Dedicação, Amor e Sabedoria foi o que todos aprendemos com essa guerreira da arte.