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ABR
07
07 ABR 2020
ATÉ ONDE OS BANCOS PÚBLICOS E PRIVADOS ESTÃO AJUDANDO PARA EVITAR AGLOMERAÇÕES NAS PORTAS E NO INTERIOR DE SUAS AGÊNCIAS?
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“Recomendo aos prefeitos e prefeitas o dever, a obrigação, de seguirem a orientação Constitucional do Governo do Estado de São Paulo, que deve ser seguida por todos; devem exercer também ao lado da polícia militar, o poder de polícia se houver desobediência de qualquer natureza para esta orientação. Nenhuma aglomeração, de nenhuma espécie, em nenhuma cidade ou área do Estado de São Paulo será admitida.  As guardas municipais deverão agir e se necessário, recorrer a polícia militar para que imediatamente possa haver a dissipação de qualquer movimento ou aglomeramento no Estado de São Paulo.  Essa deliberação é medida que deve ser seguida pela população em defesa de suas vidas e de seus familiares”, disse em seu discurso ontem, o governador João Dória, ao anunciar que iria prorrogar a quarentena em todo o Estado de São Paulo, cujo Decreto de nº 64.920 foi publicado no Diário Oficial do Estado de hoje.

É fato que as guardas civis e a polícia militar não irão dar conta de conter as aglomerações que se formam, nos bancos públicos ou privados, nos supermercados, em locais públicos, em casas residenciais, etc.

As prefeituras municipais, os prefeitos e prefeitas, através de seus Diretores, Secretários, dos seus diversos servidores, também não irão, sozinhos, conseguirem fazer com que uma parte da população saia as ruas e circule normalmente.

Pesquisa divulgada pelo DataFolha revelou que 76% da população está preocupada com o coronavirus.  E os outros 24%? Esses, seguramente, serão os principais focos de contaminação, já que não estão preocupados com a pandemia.

Outro fato importante: qual a iniciativa tomada pelas instituições financeiras, que não se cansam de divulgar semestralmente, lucros bilionários, com relação ao atendimento mais humanitário a seus clientes, que ficam nas longas filas, não somente dentro das acanhadas agências, mas agora então, também nas ruas; faça sol ou faça chuva.

Qual a colaboração que esses poucos bilionários, nesse momento de pandemia, estão dando à população, aos seus clientes, que são os responsáveis pelos lucros exorbitantes de todos os bancos, quer públicos (Caixa Federal e Banco do Brasil) e privados?    

Será que seria pedir muito que aumentassem o seus quadros de segurança, de funcionários, para que proporcionassem um atendimento mais digno à população? Afinal, os serviços de call center são excelências em diversas instituições financeiras, nas vendas de seguros, financiamentos, empréstimos, etc.  Esses funcionam de forma excepcional!

Será que seria pedir muito para que as agências pudessem estender os seus horários de funcionamento, a fim de se evitar as longas filas de espera dentro e fora das agências?

Estamos aqui pensando em preservar vidas, evitar aglomerações, evitar a transmissão e consequente propagação do vírus, que seguramente, fica bem à vontade nas longas filas de espera. 

Inclua-se aqui, as Casas Lotéricas, que deveriam servir apenas para a realização de jogos e que funcionam como agências bancárias, que normalmente, mais acanhadas ainda, trazem comodidade quase nula à população que, pacientemente, fica nas longas filas a espera do atendimento.

Infelizmente esse é o retrato que encontramos, num momento tão crucial.

Temos hoje na cidade, 22 casos notificados, sendo um descartado, três positivos, 18 aguardando resultados de exames e um óbito em investigação.  Os números são preocupantes. 

Hoje pela manhã fotografamos as principais agências bancárias e casas lotéricas de São Manuel; somente as suas partes externas e nos deparamos com longas filas, com inúmeros possíveis transmissores do coronavirus, que em segundos, destroem todo o trabalho extenuante que vem sendo realizado pela Prefeitura, pelas suas equipes de saúde, de serviços, de comunicação, da promoção social.

Em tempo ainda: o Código Penal trata em seu Capítulo III dos Crimes Contra a Saúde Pública, em seu artigo 267 que diz ser crime Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos e em seu parágrafo primeiro, diz ainda, que se o fato resultar em morte, a pena é aplicada em dobro.

Também configura crime pelo Código Penal em seu artigo 268, quem infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

A população, esses que estão incluídos nos 24% que não estão nem aí com a pandemia, com o coronavirus, deixamos um recado: se isolem, nos deixem viver; porque gostamos da vida, das pessoas, de nossas famílias e queremos voltar à normalidade o mais breve possível.

Na tarde de hoje, dia 7, o prefeito Ricardo Salaro enviou ofício ao Ministério Público local, relatando a situação e pedindo a intercessão do mesmo, para que as aglomerações não se repitam. 

FIQUEM EM CASA!