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03 MAI 2017
Filho de Mazzaropi traz para São Manuel o projeto “Tem um Jeca na Cidade”
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O filho do cineasta e humorista Mazzaropi, André Mazzaropi, apresentará em São Manuel, entre os dias 08 de maio e 13 de maio, uma sequência de filmes do seu pai.

O evento de seis dias, realizado pela Diretoria de Educação e Cultura, promete agitar São Manuel. O projeto chamado “Tem um Jeca na Cidade” trará ao público, de forma gratuita, exposição fotográfica, exibição de filmes e um espetáculo com André Luiz Mazzaropi, “filho de criação” de Amácio Mazzaropi (criador e intérprete do personagem Jeca Tatu e um dos maiores comediantes do país).

Esse projeto é de autoria e organização do próprio André Luiz, é itinerante e começa na próxima segunda-feira (08) e se estenderá até o sábado (13), às 19h, no salão da Escola Instituto Dr. Manuel José das Chaves.

Programação

Dia 08/05: Candinho (às 19h)

Dia 09/05: Sai da Frente (às 19h)

Dia 10/05: O Grande Xerife (às 19h)

Dia 11/05: Jeca e seu Filho Preto (às 19h)

Dia 12/05: A Banda das Velhas Virgens (às 19h)

Dia 13/05: Show com o “Filho do Jeca” (começará às 20h)

h3>Conheça André Mazzaropi

Nascido na cidade de Taubaté, em 21 de junho de 1957 no Vale do Paraíba, André Luiz de Toledo, filho de família tradicional da cidade, conheceu Amácio Mazzaropi em 1968, aos 11 anos, quando o artista filmava no Convento Santa Clara, em Taubaté, o filme “No Paraíso das Solteironas”.

Em 1975, ao adoecer, Mazzaropi encontrou amparo em André Luiz. Dois anos depois, já recuperado, Mazzaropi convida André para interpretar justamente seu filho no cinema.

Nascia assim do “Filho do Jeca”, que participou dos filmes “Jecão… Um Fofoqueiro no Céu”, “Jeca e Seu Filho Preto”, “’A Banda das Velhas Virgens” e “O Jeca e a Égua Milagrosa”.

O “filho de Mazzaropi” também participou de vários espetáculos ao lado do Mazzaropi. A parceria se estendeu até a morte de Mazzaropi, no dia 13 de junho de 1981.

Dois anos depois da morte de Mazzaropi, André Luiz se arriscou a reviver Mazzaropi no palco e no dia 10 de setembro de 1983 se vestiu de filho de Jeca, com direito a chapéu de palha, camisa xadrez, calça caqui e botina e se apresentou em um bar. A iniciativa deu certo e o projeto foi crescendo ao longo dos anos.

Mazzaropi

Amácio Mazzaropi nasceu no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. Aos 14 anos, deixou a casa paterna para acompanhar o Circo La Paz. Viajando pelo interior do país, teve a ideia de fazer o papel de caipira. Em 1935, criou a sua Companhia de Teatro de Emergência, que atuava no chamado Pavilhão Mazzaropi, um barracão de zinco que montava e desmontava.

Depois, criou a Trupe Mazzaropi, com repertório fixo. Em 1946, foi contratado pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde trabalhou no programa “Rancho Alegre”, dirigido por Cassiano Gabus Mendes.

Convidado pela Vera Cruz, em 1951, fez seu primeiro filme: “Sai da Frente”. Em 1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté e montou a Produções Amácio Mazzaropi – Pam Filmes. O primeiro filme que fez foi “Chofer de Praça”.

No ano seguinte, com “Jeca Tatu”, encarnando o personagem criado por Monteiro Lobato, o típico caipira de calças pula-brejo, paletó apertado, camisa xadrez e botinas, conquistou a maior bilheteria do cinema nacional. O sucesso persistiu nas décadas de 1960 e 1970.

Ao todo, Mazzaropi fez 32 longas-metragens, contando histórias que abordavam o racismo, a religião, a política e até a ecologia, com simplicidade e bom humor, falando “a língua do povo”, para o povo que o adorava. Mesmo sendo considerado superficial pela crítica e pela elite intelectual, deixou uma marca indelével na cultura nacional. Seus filmes ainda atraem o público no interior do país e são encontradas em vídeo e DVD.

Confira mais sobre a vida do artista: http://www.museumazzaropi.org.br/historia/

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