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JAN
30
30 JAN 2017
Vigilância Epidemiológica de São Manuel alerta para os riscos da febre amarela
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Em pouco mais de um ano, o Estado de São Paulo registrou sete mortes pela doença; a vacina continua sendo a melhor prevenção

 

Na última quarta-feira, 25, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo divulgou o balanço do número de casos de febre amarela no Estado de São Paulo. Em 2016, foram registrados apenas duas mortes pela doença, enquanto que este ano, apenas no mês de janeiro, foram confirmados oito casos que resultaram em cinco mortes.

Além das mortes de humanos, em apenas uma semana foram encontrados cinco macacos mortos em São José do Rio Preto sob suspeita de infecção pelo vírus da febre amarela. Com base nestes números, o Ministério da Saúde reforçou a importância da vacinação contra a doença.

Segundo a Vigilância Epidemiológica da Diretoria de Saúde de São Manuel, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. A urbana é a mais preocupante por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo Aedes aegypti.O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Sintomas

Os principais sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, náuseas e vômitos. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave são levadas à morte.

Tratamento

Às pessoas que identifiquem alguns destes sinais devem procurar um médico na unidade de saúde mais próxima e informar o histórico de atividades recentes, principalmente com relação a possíveis viagens para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Caso a suspeita se confirme, o infectado deve ser hospitalizado e permanecer em repouso para reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva, visando reduzir as complicações e o risco de óbito. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Combate da doença em São Manuel

Para a Vigilância Epidemiológica de São Manuel, a imunização é a principal forma de evitar a infecção pela doença. A proteção é fundamental, sobretudo, para pessoas ainda não vacinadas ou que se encontram com esquema incompleto. “Em caso de dúvidas, solicitamos que a pessoa compareça na unidade de saúde com a carteira de vacinação para que possamos avaliá-la. O importante é prevenir para evitarmos o surgimento de casos no município através da imunização”, destaca a enfermeira Vanessa Anizi, do setor de Vigilância Epidemiológica.

Em São Manuel, a vacina está disponível em todas as unidades que possuem salas de vacina: Centro de Saúde II “Geraldo Pereira de Barros” (Vila Industrial); Posto de Saúde da Vila Rica; Centro de Saúde “Madre Cirema do Carmo Corrêa (Vila São Geraldo); Posto de Saúde “Dr. Raphael Lhamas Franco” (CDHU I); Posto de Saúde de Aparecida; e Posto de Saúde “Padre Antônio Putton (Cohab I).

Até o momento, a cidade não registrou nenhum caso suspeito da doença. O principal alerta é destinado aos residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da vacina (todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) devem ser vacinados 10 dias antes da viagem, no caso de pessoas que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação. Em caso de revacinação, este prazo não se aplica.

A vacina também é indicada para toda a população residente em áreas de risco a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos.

A aplicação deverá ser avaliada por médicos para pessoas com 60 anos ou mais, mulheres que estejam amamentando, pacientes com imunodeficiência e com outras patologias. A vacina é contraindicada para gestantes.

A vacina contra a febre amarela tem eficácia superior a 95% e os anticorpos protetores aparecem entre o 7º e o 10º dia após a aplicação da dose, razão pela qual a imunização deve ocorrer 10 dias antes de se ingressar em área de transmissão.

Contraindicações

As contraindicações para vacina contra febre amarela são:

·      Hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina (gelatina bovina, ovo de galinha e seus derivados, por exemplo).

·      Portadores de imunodeficiências

Existem situações de precaução, nas quais a indicação da vacinação deve ser ponderada entre risco e benefício:

·     Entre seis e oito meses

·     Maior de 60 anos

·     Infectados pelo vírus HIV

·     Gestantes

·     Mulheres amamentando crianças menores de seis meses

 

QUADRO DE IMUNIZAÇÃO

 

Indicação Esquema
9 meses até antes de completar 5 anos. 1 dose aos 9 meses de idade

 

1 dose de reforço aos 4 anos*

 

(*Se a criança não foi vacinada aos 9 meses, deve receber a dose da vacina e o reforço , com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses)

Pessoas que receberam uma dose única da vacina antes de completar 5 anos de idade Devem receber o reforço, ainda que sejam adultos, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinados ou sem comprovante de vacinação Administrar a 1º dose da vacina

+

1 dose de reforço após 10 anos

Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina Não precisam receber nenhuma dose
60 anos e mais (nunca vacinada ou sem comprovante de vacinação) Apenas após avaliação médica
Gestantes A vacinação é contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação
Lactantes de crianças com até 6 meses de Idade A vacinação é contraindicada até a criança completar 6 meses de idade. Caso tenham recebido a vacina, o aleitamento materno deverá ser suspenso por 28 dias após vacina.
Viajantes

 

 

 

 

Viajantes

·         Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional.

 

·         Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de 1ª vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.

# saúdenasredesSUS / minsaude

 

Calendário Vacinal Febre Amarela
·         9 meses de idade: 1ª dose
·         4 anos de idade: Reforço

 

 

 

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